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Perfeccionismo é um tema passado na internet. No entanto, depois de tanto tempo e de tanto ouvir falar nele, acho que tenho algo a acrescentar.


Para mim, nada mais óbvio do que, em uma sociedade imediatista, o perfeccionismo seja brutalmente atacado em prol da celeridade, da criação rápida, da eficácia. Especialistas estão em queda, e quem está certo mesmo é um guru de internet que nunca estudou nada com amor, tira uma verdade do sovaco e fala alto para todo mundo ouvir.


E tá todo mundo apertado de grana também, convenhamos, isso dá um senso de urgência enorme.    


Só que, junto dessa filosofia tem o completo apagamento da ideia de que, para fazer algo bem-feito e especial, você precisa de tempo.


Os Lusíadas levou 15 anos para ser escrito.

As Crônicas de Nárnia, 8 anos.

O Hobbit, 2 a 3 anos (e Tolkien ainda deu um intervalo na escrita).

A origem das espécies, 20.

Hoje? “Escreva o seu livro em um dia usando ChatGPT”, ah, vai te lascar, anúncio idiota.


E eu aqui, diante do meu manuscrito, pensando:

“Como melhorar essa cena?”

“Qual o melhor ângulo ou perspectiva?”

“Como aumentar a intensidade?”

“Será que está o suficiente para transmitir o que eu quero?”

“Que palavra encaixa melhor aqui?”


Não sei se eu sou sonhadora ou trouxa quando por acreditar em fazer as coisas com alma. Talvez seja um pouco dos dois. Ou talvez eu seja muito boa de encher linguiça e eu só queria dizer mesmo é que a cena dessa semana foi bem difícil de escrever, mas não sem glórias!


Eu finalmente achei o nome do meu vilão! Hihihi.

 

Até a próxima semana,


B.R.



This week I reached the turning point in my story!!!

I’m so happy to have made it this far. It’s honestly emotional to see a world that once lived only in my mind taking shape on the page. Can you imagine when I finally publish it? I’m definitely going to cry! Hahaha.

 

Miguel, who used to live in an idyllic countryside, is now heading to the city. What kind of adventures await him there? (I know… but I’m not telling! hehe)

 

But before that, he still has a few lighthearted moments — and the soundtrack for this part was inspired by 1920s rock! It was hands down the most fun song I’ve written so far.

 

In the highlighted scene, he visits his grandmother’s "library" and finds some rather questionable titles like The Fury of Passion, An Angel in My Life, and Valenttino: A Love Story in Venice. No surprise there — they were inspired by the romance novels that used to be sold at newsstands, and which played a huge role in women’s literary journeys.

 

I like to think of them as the grandmothers of today’s Kindle best-selling romances! Which means romance is still the main gateway to reading for so many women around the world.

 

But Miguel, just like me, prefers something a little different...

 

Did you also grow up with these kinds of books around the house? Drop a comment!

 

See you!



Essa semana cheguei ao ponto de virada em minha história!!!


Eu estou tão feliz por ter chegado até aqui. Fico emocionada em ver um mundo que antes existia só na minha cabeça criando forma nas páginas. Imagina quando publicar? Será que eu vou chorar de emoção? Com certeza! Hahahaha.

 

Miguel, que antes vivia em um sítio idílico, agora vai para a cidade. Que tipo de aventuras o esperam por lá? (Eu sei. Mas não vou contar! hihihi)

 

Antes disso, ele ainda tem alguns momentos de diversão, e a música que embala isso é inspirada no Rock dos anos 20! Foi a letra mais divertida de escrever até aqui.

 

No trecho em destaque, ele vai até a "biblioteca" de sua avó e encontra títulos um tanto suspeitos como "A fúria da Paixão", "um anjo em minha vida" e "Valenttino: Uma história de amor em Veneza". Não é a toa! Eles são inspirados nos romances que eram vendidos em bancas de jornais e que foram fundamentais para a formação literária de mulheres.

 

Eu os considero as avós da boa parte dos romances best sellers do Kindle! Isso significa que o romance continua sendo, para muitas mulheres ao redor do mundo, a principal via de acesso à leitura.

 

Mas Miguel, assim como eu, prefere algo diferente...

 

Quem aí também cresceu com esses romances dentro de casa? Comenta aí!

 

Até!

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